O FREGUÊS DAS FAZENDAS

Friday, December 21, 2007

BOAS FESTAS

SANTO NATAL
E
PROSPERO ANO 2008

Festa sem convite
O Sócrates vai a uma festa de um empresário importante.
Mas, ao chegar à enorme mansão, foi barrado pelo segurança.
- Desculpe, senhor, mas sem convite não posso deixá-lo entrar.
- Mas, eu sou o Sócrates, o Primeiro Ministro!
- Então, mostre-me os seus documentos.
- É que também não tenho os documentos, esqueci-me da carteira.
- Desculpe-me, mas não vou poder deixa-lo entrar.
- O quê? O senhor nunca me viu na TV? Olhe bem para a minha cara!
- De fato, o senhor é muito parecido com o Primeiro Ministro, mas sabe como é...existem muitos sósias do Sócrates por aí.. o senhor vai ter de provar que é realmente o José Sócrates.
- Mas o que quer que eu faça?
- Não sei. O Cristiano Ronaldo também se esqueceu dos documentos, eu dei-lhe uma bola de futebol e ele fez uma demonstração que logo me convenceu.
- A Mariza também se esqueceu dos documentos e fez uma demonstração que provou ser quem dizia ser.
- Porra, mas eu não sei fazer nada!- Desculpe-me pelo inconveniente, Sr. Primeiro-ministro! Pode entrar.

Wednesday, December 12, 2007

Tudo descontrolado

Agência Lusa
"Lezíria: Municípios querem que IRAR e autoridade saúde participem em solução para excesso de arsénio na água10 de Dezembro de 2007, 12:30Santarém, 10 Dez (Lusa)
- Os municípios da Lezíria do Tejo onde foram detectados níveis de arsénio na água superiores aos permitidos por lei pediram reuniões com as autoridades de saúde e o Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR) para solucionar o problema.Francisco Matias, vice-presidente da Câmara Municipal da Chamusca, disse hoje à agência Lusa que, perante um problema que afecta vários concelhos e que tem uma origem não poluente mas geológica, é preciso encontrar uma solução abrangente, até porque os concelhos em causa vão integrar uma empresa intermunicipal, que vai gerir os sistemas de água e saneamento, e que se vai defrontar com a situação.Segundo o relatório do IRAR relativo a 2006, nove concelhos do distrito de Santarém revelam, em 16 captações, níveis de arsénio acima do permitido, situando-se seis deles na zona Sul - Alpiarça, Benavente, Chamusca, Coruche, Rio Maior e Salvaterra de Magos - e três no Norte - Abrantes, Mação e Ourém.Estes municípios passaram a estar em incumprimento com a alteração dos parâmetros mínimos, impostos por directivas comunitárias, de 50 para 10 microgramas de arsénio por litro de água.No caso da Chamusca, a autarquia aconselhou a população da freguesia da Parreira (cerca de 1.400 habitantes) a não consumir água da rede nem para beber nem para cozinhar, uma vez que as análises realizadas mais recentemente apontam para um valor de 22 microgramas, disse Francisco Matias.
A autarquia está à espera dos resultados das análises que mandou fazer a um outro furo que possui na freguesia para, se forem nulos, fazer a diluição da água afectada para baixar os valores para níveis admissíveis, adiantou."Já propusemos ao IRAR uma derrogação para termos tempo para encontrar uma solução, uma vez que estamos perante um problema geológico e não poluente", disse, adiantando que se as análises de que espera os resultados não permitirem resolver o problema, terá que ser aberto um novo furo, o que demorará mais tempo.Até lá, a população da Parreira ou recorre a furos próprios ou tem que ir abastecer-se ao Chouto, o que já está a acontecer com o Centro de Dia, onde são também confeccionadas as refeições escolares, cuja água, com a ajuda de uma viatura da Junta de Freguesia, é trazida diariamente daquela localidade."A concentração de arsénio ou se resolve por diluição ou requer tratamentos muito elaborados, o que exige muitos investimentos", afirmou.No caso de Alpiarça, a autarquia reclama-se pioneira não só no cumprimento das exigências legais como na procura de soluções."Somos dos poucos concelhos do país que cumpre a lei na íntegra", disse à Lusa o vereador com o pelouro do Ambiente, José Carlos Ferreirinha, que critica o IRAR por se limitar a apontar quem não cumpre e não apresentar qualquer solução.Segundo disse, juntamente com o concelho vizinho de Almeirim, a autarquia contratou um geólogo que tem andado a estudar uma solução para o problema.
A solução poderá passar pelo isolamento da camada geológica que está a gerar os níveis de arsénio nos furos onde não é possível colocar um sistema de absorção.Este sistema vai ser colocado, em Janeiro, nos furos de Casalinho e Frade de Baixo, onde os níveis de arsénio têm rondado os 12 a 13 microgramas, mas irá provocar uma forte redução do caudal no furo de Alpiarça.O presidente da Câmara de Almeirim e da Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo, Sousa Gomes, disse à Lusa que o IRAR "está ciente da situação e vai reunir-se com todos os concelhos afectados para se procurar ultrapassar o problema".Segundo disse, o problema coloca-se nas captações com maior profundidade, resultando o arsénio de determinadas camadas geológicas.
Em Almeirim, adiantou, os níveis estão ligeiramente acima dos permitidos por lei em duas captações - Almeirim e Fazendas (uma com 11 e outra com 14 microgramas) -, "mas sem perigo para a saúde pública".
MLL.Lusa/fim"
Comment:
Que o Sr. Presidente da Câmara M. de Almeirim estava acima da Lei, já eu sabia.Agora acima da Organização Mundial de Saúde (OMS) e dizer que aquela quantidade de arsénio injectado na rede pública, não contitui perigo para a saúde, nem mesmo eu, que já esperava tanta coisa, ousei algum dia pensar que fosse capaz de tal afirmação.

Monday, December 10, 2007

Tudo controlado

Jorna OMirante

SECÇÃO: Sociedade
7 Dez 2007, 07:37h
Almeirim garante controlo rigoroso da água
O presidente da Câmara de Almeirim, Sousa Gomes (PS) garantiu na última reunião do executivo camarário que as análises à qualidade da água da rede vão ser “escrupulosamente controladas por um especialista do sector” contratado pelo município.
A declaração surge após o relatório do Instituto Regulador de Água e Resíduos (IRAR) revelar que em 2006 o município não fez qualquer análise obrigatória ao arsénio e metais pesados na água do concelho.
Uma situação que já se tinha verificado em 2005.

Monday, December 03, 2007

As nossas águas

O Mirante
SECÇÃO: Sociedade
"Almeirim não fez as análises obrigatórias
Em Almeirim, a população não sabe se bebeu água com arsénio acima dos valores permitidos porque a câmara municipal não fez nenhuma das análises obrigatórias para este parâmetro. A situação está espelhada no Relatório Anual do Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR) referente a 2006 que foi apresentado recentemente.
O município arrisca-se agora a uma contra-ordenação no âmbito do Decreto-Lei nº 243/2001 de 5 de Setembro que prevê coimas para o incumprimento na realização de análises à água que podem ir de 449 euros a 44.891 euros.
O município devia ter feito três análises relativas ao arsénio em Almeirim, quatro em Fazendas e uma nas localidades de Raposa, Benfica do Ribatejo e Paço dos Negros.
O presidente da Câmara de Almeirim, José Sousa Gomes (PS), desculpa-se com o laboratório a quem o município tinha contratado a realização de análises. “Se não foram feitas foi porque o laboratório assim o entendeu”, realça. Entretanto a autarquia já mudou de laboratório e neste momento as análises à água da rede do concelho estão a ser feitas pela A.Logos (Associação para o Desenvolvimento de Assessoria e Ensaios Técnicos) em Abrantes."

Coment do autor do blog
Simplesmente genial a resposta do Sr. Presidente da Câmara

Àguas vizinhas

O Mirante
SECÇÃO: Sociedade
Aviso da Câmara Municipal da Chamusca após serem conhecidos problemas em nove concelhos
População da Parreira aconselhada a não beber água da rede devido a excesso de arsénio.
Há nove concelhos do Distrito de Santarém onde foram detectadas quantidades de arsénio na água, superiores aos limites legais.
Na Parreira, Chamusca, a população foi aconselhada a não usar água da rede.
Em Alpiarça não foi feito qualquer alerta mas tem vindo a ser detectado arsénio em excesso desde 2004.
A Câmara da Chamusca aconselha a população da freguesia da Parreira para não consumir água da rede devido aos valores excessivos de arsénio. Numa análise efectuada este mês de Novembro foram detectados na água da rede 22 microgramas deste tóxico por litro de água, quando o limite máximo permitido pela legislação é de 10 microgramas.
A interdição de utilização da água para beber e cozinhar, anunciada quarta-feira, dia 28, vai manter-se até o município receber os resultados de uma contra-análise.
Entretanto a autarquia está a estudar soluções para resolver o problema que passam no imediato, segundo o vereador Francisco Matias, pela diluição da água de Parreira com outra que não apresente arsénio. Mas se a situação se mantiver a abertura de novos furos noutras zonas pode ser equacionada.
No distrito de Santarém foram encontrados níveis de arsénio superiores aos 10 microgramas permitidos por lei em 16 zonas de abastecimento, distribuídas por nove concelhos. O da Chamusca é o que tem mais localidades afectadas: Vale de Cavalos, Chamusca e Parreira num total de 5.792 munícipes abrangidos pelos sistemas de abastecimento.
O presidente da câmara, Sérgio Carrinho (CDU), diz estar atento ao problema e revela que o município está a fazer análises nos furos em causa e na rede para se apurar se o arsénio aparece na fonte ou se tem a ver com algum factor relacionado com a canalização. E promete resultados já em Dezembro, mas desde já vai dizendo que a situação em princípio implica a mudança dos furos para outras zonas.
Alpiarça é um dos concelhos onde o problema persiste desde 2004. Na área da vila, nesse ano, as quatro análises feitas estavam todas em violação do valor máximo permitido, atingindo entre 11,3 e 22,3 microgramas por litro de água. No Casalinho o arsénio encontrado por litro de água foi de 19 microgramas. E no lugar de Frade de Baixo as duas análises realizadas indicavam respectivamente 12,6 e 14,9 mg/l. Já neste ano de 2007 os níveis voltaram a disparar, tendo-se registado nas mesmas zonas valores que oscilam entre os 11 e os 14 microgramas por litro.
O vereador da Câmara de Alpiarça, José Carlos Ferreirinha (PS), diz que já se está a trabalhar em soluções. Uma delas passa pela instalação de sistemas de retenção deste tóxico. Num furo que ainda não está em funcionamento já foi feita uma análise que deu 12 microgramas de arsénio. Por isso o município vai fazer um ensaio em Janeiro de modo a apurar se a situação tem a ver com alguma camada geológica e o objectivo é tentar isolá-la para evitar a contaminação da água. José Carlos Ferreirinha esclarece que esta situação agudizou-se a partir do final de 2003 quando uma directiva comunitária determinou uma redução do limite máximo de 50 para 10 microgramas por razões de saúde pública.
A maior parte dos municípios afectados situa-se a sul do distrito, como é o caso de Coruche (localidades de Couço e Courelinhas), Salvaterra de Magos (Glória do Ribatejo), Benavente (Porto Alto) e Rio Maior (Rio Maior e Vivenda). A norte registaram-se incumprimentos em Mação (Vales e Queixoperra), Ourém (Fátima e Caridade) e Abrantes (S. Miguel do Rio Torto).
Segundo o Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR) “o arsénio é um elemento que, quando surge na água, é em geral devido às características hidrogeológicas dos solos, ou seja, tem uma causa natural”.
Por: António Palmeiro