O FREGUÊS DAS FAZENDAS

Friday, March 16, 2007

Vinho & Zurrapa XII

Publicado no jornal " O Almeirinense" de 2007/03/15

O Vinho

Futsal feminino da A.D. Fazendense

De parabéns uma vez mais, as miúdas das Fazendas, venceram brilhantemente a Taça do Ribatejo, em jogo disputado em Constância contra o S.L. Cartaxo o qual venceram por 4-0.
Garantiram ainda a presença na final do Campeonato Distrital contra o C.A. Riachense.
Claro que os parabéns se estendem aos homens que ajudam as mulheres, em especial o mister Jorge Moreira.
O trabalho desta equipa em muito contribui para o orgulho e respeito que têm, o Clube, a Freguesia e o Concelho.

A Zurrapa

O mau exercício do poder.

A propósito da tomada de posição do Dr. Francisco Maurício, dos comentários em blogs e das conversas com funcionários da nossa Câmara, constata-se que existe entre estes, um clima de medo de represálias face ao poder instituído.
Este voltar atrás no tempo, pode ainda fazer muito confusão, sobretudo à Geração do 25 de Abril, que adoptou e lutou por causas e valores, sobretudo que nenhum homem devia humilhar o outro.
Mas a grande culpa deste andar para trás no tempo, deve-se em grande parte a esta Geração do 25 de Abril, que deslumbrada pelas suas conquistas, se esqueceu de as proteger e que exigisse que a prestação de um serviço público nunca pudesse ser utilizada para favorecimento de interesses particulares.
Não luta mais, nem ensina os seus filhos a lutar e a respeitar os valores que devem nortear a vida em sociedade, obviamente há sempre alguém à espreita para infringir os seus golpes no seu semelhante, porque é da natureza humana, para assumir e realçar o seu poder há que humilhar o próximo!
Dizia-me o Sr. Presidente da Câmara de Alpiarça, certas coisas estão piores que antes do 25 de Abril, porque na “altura sabíamos quem eram os informadores da PIDE e toda a gente os evitava”.
Parece, que os funcionários da Câmara de Almeirim “elegeram” o Dr. Francisco Maurício, um novo “ Messias” em que depositam grandes esperanças de alguma libertação, ora ele nunca será o Salvador, porque é só um Homem, por muito bom que seja, mas compreendo que quem viva tais situações se possa agarrar ao mais pequeno sinal de esperança que apareça
Outro sinal deste recuo no tempo é a divisa presidencial de “comunista”, agora atribuída ao Dr. Francisco Maurício, o recurso dos “velhos tempos” em que aqueles que não tinham razão, recorriam numa tentativa desesperada de se manter no poder a todo o custo.
É por isto que quem fala, sabe-se lá as vezes com que consequências pessoais e familiares, tem de ter sempre presente que a sua voz, pode não ser só sua, mas também a daqueles que não podem falar e por isso se calam às humilhações que diariamente lhe são infligidas.
Desculpem-me os não crentes em Deus, mas tenho redobrado as preces, para que os nossos governantes exerçam bem o poder, que Deus lhe deu através do povo e nunca o usem para humilhar os seus irmãos.
É claro que por vezes também temo, mas continuo a acreditar que prefiro morrer de fome, mas livre, que gordo e servo de alguém, que não Deus.
Enquanto assim for, falarei e só Deus fará calar a minha voz!

Cumprimentos do
Vítor Figueiredo

Monday, March 05, 2007

Vinho&Zurrapa XI

Se não houvesse entrevista do Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Fazendas, estes dois posts seguintes, não existiam.

Publicado no Jornal "OAlmeirinense" de 2007/03/01 e último "Vinho e Zurrapa" amnistiado.

O Vinho

A.D.Fazendense e A.D.C.R de Paço dos Negros
A marcar pontos no futebol regional, foram os vencedores incontestados das respectivas séries de apuramento.
Embora nada esteja ganho, mas ficam os parabéns, por se tratar de verdadeiras equipas, os feitos são de todos, mas ninguém fica triste se mandar uns abraços mais fortes aos Presidentes António e Paulo e aos Treinadores Filipe Rego e Marco Bento, estes dois jovens, cujo voar nos indica que não os teremos por cá, muitos anos.
Como sugestão e agora que o tempo promete melhorar, porque não ir à bola com a família, acompanhando os clubes locais, Fazendense, União, Paço, Marianos, Raposa e Benfica do Ribatejo.

A Zurrapa
O que se diz e o que fica por dizer.
A entrevista do Sr. Pres. da Junta de F. de Fazendas a este jornal é bem ilustradora desta realidade.
A respeito da construção da rotunda no entroncamento da Rua Dr. Guilherme N. Godinho com a Rua P.e Eduardo R da Silva,
Disse: Que os proprietários do terreno pedem uma exorbitância pela venda à Câmara, preços que não são praticados nem em Lisboa, e que os mesmos queriam era vender todo o terreno.
Não disse: Que é o encarregado das negociações, que a família Cocharro pede €7.500 (mil e quinhentos contos), pela parcela necessária à obra, verba que a Câmara não aceita, podendo expropriar se achar caro e fazer a obra. Que ofereceu pelo terreno todo (cerca de 2.000m.2, com três frentes e a maior capacidade de construção na vila) €150.000 (trinta mil contos), os empreiteiros podem parar de rir. Ficando também por dizer a que fim se destinava o terreno não necessário à obra.
Sobre a Direcção das Escolas, Associação de Pais e Pavilhão.
Disse: que a Direcção não quer assinar o protocolo com a Junta sobre a utilização do pavilhão, que estão fechaduras partidas, que a Direcção permitiu conjuntamente com a Associação de Pais que os alunos tivessem um ano sem água quente nos balneários e que a Câmara deu os terrenos para a construção do pavilhão.
Não disse: Que já foi o responsável pelas escolas e agiu exactamente como age agora a Direcção, que é professor na Escola e devia enquanto tal, informar sobre as fechaduras e falta de água quente, problema com seis meses e não um ano (incluído o Verão e as férias grandes) e se a Direcção não resolvesse, denunciar então publicamente. Que este ataque à Direcção e pais se deve apenas ao facto dos mesmos já terem dito o que queriam para a Escola, ou melhor quem não queriam (o Sr. Eng. Martins). Que quem deu os terrenos para a construção do pavilhão foi a Junta e não a Câmara, quando não se sabe pergunta-se, sempre é melhor que informar incorrectamente.
Sobre o Posto dos Correios.
Disse: Que a Junta teve de ficar com o Posto, senão deixava de haver este serviço na Freguesia.
Não disse: Que ficou nesta posição de “cócoras” com “o menino nas mãos” porque não lutou com a população, aquando do encerramento do posto público, como haviam lutado os executivos da Junta anteriormente, por melhores condições no posto da Rua Marechal Carmona e pela abertura do posto público administrado pelos CTT na Rua Dr. Guilherme N. Godinho.
Também não disse o valor do negócio com os CTT, uma vez que os utentes desta Freguesia pagam mais que todos os demais, pagam as taxas iguais, mas depois pagam através do seus impostos os custos do serviço, suportados pelo orçamento da Junta, porque a verba paga pelos CTT nem paga a funcionária.

Cumprimentos do
Vítor Figueiredo

Resposta das Escolas ao Sr. Presidente da Junta

Publicado no Jornal " O Almeirinense" de 2007/03/01

Fazendas de Almeirim - "Não existe protocolo para utilização do pavilhão da escola"
O Conselho Executivo da Escola Básica de 2º e 3º Ciclo de Fazendas de Almeirim confirmou que não existe um protocolo com a autarquia para a utilização do pavilhão gimno-desportivo, contrariando assim as declarações do presidente da Junta de Freguesia da vila ao nosso jornal.
Em comunicado, o Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Fazendas de Almeirim considera que o presidente da Junta Freguesia declarou "várias inverdades" e refuta algumas afirmações de Bastos Martins. "Não é verdade que exista um protocolo entre a Autarquia e a Escola, pois como diz o Presidente da Junta "a direcção nunca assinou. Sem assinatura não há protocolo", refere a direcção, adiantando ainda que Bastos Martins "nunca questionou" o Conselho Executivo "sobre o assunto, atitude correcta da sua parte, porque simplesmente não lhe compete fazê-lo".
O anterior Conselho Executivo, do qual era presidente Bastos Martins, que o foi desde o início de funcionamento do Agrupamento até Agosto de 2004, não deixou como legado qualquer protocolo assinado. "Acumulando ele as funções de Presidente da Escola e da Junta, sempre geriu o Pavilhão da forma como entendeu", pode ler-se no comunicado.
A Direcção da escola revela ainda que se realizaram algumas reuniões com a Autarquia no sentido de resolver a situação, em que estiveram representadas a Junta de Freguesia e a Associação de Pais, nas pessoas dos seus presidentes e um representante do Director Regional de Educação, mas não foi possível chegar a acordo.
No comunicado, o Conselho Executivo expõe ainda os motivos pelos quais não assinou o protocolo proposto pela Autarquia: "A legislação vigente (Decreto-Lei 334/, 91Decreto-Lei 115A/98 e Portaria 483/2002) delega no Conselho Executivo a gestão deste espaço; O protocolo proposto é o que nos foi imposto pela prática e tem-se verificado que essa não é a melhor solução para o espaço. Sendo o pavilhão um bem de todos, não está a ser devidamente acautelada a sua manutenção. O Pavilhão não está a gerar verbas para a sua manutenção e o Agrupamento não dispõe das mesmas para proceder às reparações necessárias, uma vez que não constam do Orçamento Geral do Estado (OGE); o funcionário colocado pela Junta de Freguesia não zela pelo bom cumprimento das regras de utilização do espaço. É com frequência que se verifica essa má utilização através da evidente falta de limpeza, nos períodos pós-lectivos, e esta situação é do conhecimento da autarquia, por vezes constatada presencialmente; a Câmara paga os consumos de água, luz e gás nos tempos da sua utilização; as restantes despesas têm sido pagas pelo orçamento privativo da escola (DCR) ou, pura e simplesmente, não é possível mandar reparar por falta de verba; no protocolo pretendido pela Escola, esta última propôs a utilização gratuita do espaço nas actividades realizadas pela Autarquia e para os utentes da freguesia, mas a Autarquia recusou e pretende continuar a gerir sozinha o Pavilhão em tempo pós lectivo".
Assim, e uma vez que a lei delega no Órgão de Gestão do Agrupamento a responsabilidade da gestão e manutenção do Pavilhão, "o Conselho Executivo decidiu não assinar, sem parecer favorável por escrito do seu superior hierárquico, o protocolo proposto pela autarquia, que compromete seriamente a viabilidade do espaço". Deste parecer, a direcção continua a aguardar resposta, tendo a Câmara Municipal conhecimento do facto.
De acordo com o referido comunicado, outra "inverdade é a de que o pavilhão esteve cerca de um ano sem água quente. De facto, o Pavilhão esteve maioritariamente durante os meses de Verão sem água quente, mas a situação foi resolvida no início do ano lectivo pelo Conselho Administrativo da Escola. Espantam-nos completamente as declarações do Presidente da Junta! A Câmara Municipal e a DREL não colaboraram minimamente na resolução do problema do termoacumulador. Foram os serviços administrativos da escola que, após várias tentativas frustradas, conseguiram encontrar uma empresa que procedeu à reparação e foi a Escola, do seu orçamento privativo (DCR), que teve de suportar a dívida de 2161,06 euros. Dispomos de factura e recibo comprovativos desta reparação. Convém lembrar a todos os interessados na educação das crianças desta freguesia que esta quantia não pôde, assim, ser gasta em material pedagógico ou em reparação de equipamentos que se encontram em lista de espera".
O conselho executivo confirma que "o Pavilhão tem dado problemas, assim como também é verdade que não tem dado problemas à Junta de Freguesia, uma vez que a mesma gere o espaço, por delegação da Câmara Municipal de Almeirim, nos tempos pós-lectivos, sem qualquer encargo. Quanto às negociações possíveis relativas ao assunto em agenda, estas só fazem sentido entre a Câmara Municipal de Almeirim e o Órgão de Gestão do Agrupamento de Escolas de Fazendas de Almeirim. Não entendemos o porquê das preocupações demonstradas pelo Presidente da Junta de Freguesia".
Quanto à Associação de Pais "também mencionada pelo Presidente da Junta de Freguesia, esta tem acompanhado todo este processo de muito perto, quer através de presença nas reuniões que foram realizadas, quer através dos seus representantes nos órgãos próprios da escola. Mas não nos compete falar por eles, eles dirão de sua justiça".
Por último, "quanto a fechaduras, correspondência e afins, o professor Manuel Bastos Martins é professor desta escola e pode, nos locais certos, fazer ouvir a sua voz, quer pessoalmente, quer através dos seus representantes. Pensamos que o ALMEIRINENSE não é o local mais indicado para tratar destes assuntos. De qualquer maneira, queremos aqui afirmar que este Conselho Executivo muito se orgulha do estado de conservação das instalações da escola, e deixamos aqui um voto de apreço a todos os Auxiliares de Acção Educativa que diária e incansavelmente por ela zelam".
O comunicado refere ainda que "a direcção do Agrupamento mantém com a Câmara Municipal de Almeirim uma relação de diálogo e de cooperação. No assunto relacionado com a gestão do Pavilhão Gimnodesportivo ainda não se chegou a um acordo, mas o Órgão de Gestão tudo tem feito para que o assunto encontre um desfecho satisfatório para ambas as partes, dentro dos trâmites legais", conclui.
2/28/2007

Friday, March 02, 2007

Dizem que em breve vai chegar à nossa Freguesia