O FREGUÊS DAS FAZENDAS

Monday, December 18, 2006

Pergunta & Resposta

A Pergunta

Artigo da caríssima leitora do jornal “O Almeirinense”

“Passei de leitora esporádica a leitora assídua do Jornal " OAlmeirinense " ,graças ao V/artigo Vinho & Zurrapa , do bloguista (ofreguesdasfazendas ) .Concordando com muitos pontos de vista escritos pelo vosso articulista, solicitava que ele respondesse no mesmo artigo , através do Jornal , oque é que ele fez , ( além de alcatroar a rua que passa na suaresidência ) , pelos municipes da Freguesia , durante o período quefoi Presidente da Autarquia , para agora vir criticar muito do que sefaz e não faz .Agradecendo o tratamento adequado , cumprimentos”

A Resposta

Caríssima leitora

Antes de mais os meus sinceros agradecimentos pelos elogios e por ser a primeira leitora a assumir publicamente que lia os apontamentos. Deixou-me na “obrigação” de responder, o que faço com prazer, e com motivação acrescida para continuar, afinal já posso dizer, que há uma leitora que lê o jornal assiduamente, por causa dos meus disparates (1).
Respondendo, esclareço a caríssima leitora acerca de alguns factos.
Não tenho com este jornal, qualquer contrato ou compromisso, em relação aos textos que envio, faço-o sempre com a ressalva “ … para publicação, se merecedor…”.
Em relação ás “criticas” que V.Ex.ª, diz que faço, só posso responder dizendo, que estou convicto que posso faze-las, o nosso regime ainda o permite, até quando? Não sei.
No que diz respeito ao alcatroamento da Rua João Gerardo, em Fazendas de Almeirim, muito me orgulharia se o tivesse feito, quanto mais não fosse porque gosto muito dos meus vizinhos. Mas, este e os outros alcatroamentos, no Concelho, não são da responsabilidade das Juntas de Freguesia, sendo esta matéria da competência da Câmara Municipal, podendo concluir desde já, que se algum Presidente ou ex-Presidente(a) da Junta de Freguesia de Fazendas, lhe dissesse que alcatroou alguma rua, estaria a mentir.
Também não dizemos que a Câmara construiu a Ponte Salgueiro Maia, “o seu a seu dono”.
Mesmo que a lei permitisse à Junta alcatroar aquela Rua, o seu custo equivale mais ou menos ao orçamento de um ano (sem receitas extraordinárias) da Junta, ficando a mesma sem verbas para salários, combustíveis, concertos de máquinas, apoio ás escolas e colectividades, etc… e isso não aconteceu.
Poderia alguém dizer que a Câmara alcatroou a Rua a meu “mando”, também pode concluir que, se alguém “mandasse” no Presidente Sousa Gomes, não seria de certeza o Vítor Figueiredo.
Por último, em relação ao alcatroamento, quando acabou o mandato do executivo da Junta de que fiz parte, a Rua não estava alcatroada, embora a Câmara já tivesse feito o concurso, para essa e outras ruas.
No que diz respeito ao trabalho desenvolvido pela Junta, naquele mandato, não falarei dele, porque essa avaliação será para todos, que não eu, podendo também não interessar aos demais leitores. Mas se o assunto interessar a V.Ex.ª, e uma vez que não tenho a vossa identidade e morada, deixei na redacção do jornal, um envelope selado (2) com a cópia (pedindo desculpa porque só tenho um exemplar) de um boletim informativo, que foi distribuído e que faz o resumo do mandato, no que diz respeito a intervenções da Junta, da Câmara e do Governo, que tiveram repercussões na Freguesia.
Não satisfazendo este documento o vosso interesse, posso sugerir a V.Ex.ª, ou qualquer outro cidadão, que podem (3), consultar para estudo mais aprofundado, o Livro de Actas da Junta De Freguesia, sendo este o instrumento mais preciso e completo sobre tudo o que se passou naquele período.
Assim, penso ter satisfeito o vosso interesse, mas falar desse tempo é falar do passado, o passado é História e esta quem a faz, são os documentos e as pessoas, mas não devem ser os intervenientes a conta-la (4), embora me orgulhe muito do meu passado e da minha História.

Notas : 1. Expressão minha.
2.Podendo V.Ex.ª, levantar ou indicar a vossa morada para o jornal, para seguir por correio.
3. Todos têm direito à informação mediante o acesso a documentos administrativos de carácter não nominativo."(nº1 do artº 7º da Lei nº65/95 de 26 de Agosto)
4. A não ser em livros de memórias ou para repor a verdade histórica.

Sinceros cumprimentos de
Vítor Figueiredo

Monday, December 04, 2006

vinho&zurrapaVI

Pubicado no jornal "O Almeirinense" em 2006/12/01
O Vinho
(Este apontamento só tem vinho, do bom, deixo a zurrapa para depois)
Dois Vinhos - “Chico”e Rosa
1.º Dr. Francisco Maurício
, Vereador Municipal, um Almeirinense, um Ribatejano, com eles no sitio, sem as condições mínimas indispensáveis para trabalhar, entregou os pelouros, ficando e bem como Vereador, para poder responder perante os cidadãos que o elegeram.
2.ª D. Rosa Nascimento, Chefe de Gabinete do Sr.Presidente da Câmara. Tem a D. Rosa sido um pouco mal tratada, pela opinião pública concelhia e por alguns agentes e funcionários da Câmara, injustamente, talvez por falta de informação. Não achando por bem as comemorações feitas, após o conhecimento do resultado do concurso para chefe de secção, em que a D. Rosa ficou em último lugar, impunha-se um pouco mais de respeito por uma colega.
Sejamos claros, a função que desempenha é de grande responsabilidade e importância para o Concelho de Almeirim.
Pela natureza das suas funções, ás vezes não se pode ser simpática.
Sejamos claros também que grande parte do sucesso da administração e resultados eleitorais de Sousa Gomes, se deve à D. Rosa, uma vez que é ela que resolve um grande conjunto de problemas, “libertando” o Sr. Presidente para outros assuntos.
Também por não ter qualquer relação pessoal com a D. Rosa, mas sim conhecimento profissional desde o mandato que exerci na Junta de Freguesia de Fazendas de Almeirim, posso dizer que o profissionalismo e competência, são vectores primários da sua actuação, sendo estes atributos por muitos reconhecidos, incluindo o Sr. Verador Pedro Ribeiro, que recentemente voltou a trabalhar mais intensamente com a D. Rosa em prole do Município.
Perante a situação politica do Concelho em que o Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Fazendas de Almeirim e o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Almeirim, já anunciaram neste jornal as respectivas candidaturas ao próximo mandato autárquico, digo que para mim, quem reúne mais condições para liderar o Município é a D. Rosa.
Há inconvenientes eleitorais, como por exemplo a D. Rosa não ser natural de Almeirim, mas os Almeirinenses sempre tiveram a tradição de saber acolher os melhores na nossa comunidade.
Mas pela competência, pelos conhecimentos em Lisboa, pelo conhecimento dos “dossiers”, pela força de vontade e por ter raça, neste momento é a minha pré candidata preferida.
Se a D. Rosa decidir avançar, estarei na primeira fila.
Fazendas de Almeirim, 27 de Novembro de 2006

Cumprimentos do

Vítor Figueiredo

(Mail:ofreguesdasfazendas@sapo.pt e Blog:www.ofreguesdasfazendas.blogspot.com)