O FREGUÊS DAS FAZENDAS

Tuesday, October 31, 2006

Vinho&Zurrapa IV

Os Subsídios da Câmara.

O Vinho
A divulgação dos subsídios atribuídos directa e regularmente pela Câmara ás Instituições do Concelho de Almeirim.
Bastante positiva esta divulgação no jornal “ O Almeirinense”, dando-se um grande contributo para a democracia através da informação aos cidadãos de Concelho, respeitante ao destino do seu dinheiro enquanto contribuintes para a sociedade.
Podem agora começar a questionar-se sobre os valores e justiça dos montantes atribuídos a cada Colectividade.
A cidadania exerce-se também nesta questão.

A Zurrapa
A não divulgação de todos os subsídios atribuídos pela Câmara ás Instituições do Concelho de Almeirim.
Certo que podem os cidadãos do Concelho iniciar a discussão sobre o tema, não podem chegar a nenhuma conclusão, uma vez que ficaram ainda por divulgar igualmente, todos os outros subsídios da Câmara ás Instituições.
Quer sejam os atribuídos não regularmente, como por exemplo a propósito da festa, da deslocação ao estrangeiro, da aquisição de viatura, do projecto x ou y de cada colectividade.
Quer sejam os atribuídos regularmente (mensais ou anuais) ou não regularmente, mas não de forma directa, em que por exemplo passam pelas Juntas de Freguesia, para depois seguirem para as Instituições.
A discussão será então séria após esta divulgação, podendo todos saber se a obrigação da Câmara, de contribuir está a ser justa.
Se são aplicados essencialmente critérios objectivos em função do desempenho, das carências e da maior ou menor actividade social de cada Instituição? Ou se são aplicados critérios subjectivos, em função da maior ou menor simpatia pela actividade ou pelos dirigentes da Instituições?
Será de igual modo decisivo para a discussão, saber se a Câmara acompanha a aplicação das verbas, para saber se foram bem ou mal aplicadas, ou se foram sequer aplicadas no fim a que se destinavam.
Quando tudo isto for divulgado também darei a minha opinião acerca das verbas que cada colectividade recebe do nosso dinheiro.

Fazendas de Almeirim, 22 de Outubro de 2006

publicado no jornal " O Almeirinense" de 31/10/2006

Sunday, October 22, 2006

Divórcio

Piadinha
O Juiz pergunta a uma mulher:- Diga-me, qual é o motivo porque se quer divorciar do seu marido?- O meu marido trata-me como um cão!- Maltrata-a, bate-lhe?- Não. Quer que lhe seja fiel !...

Monday, October 16, 2006

Vinho&ZurrapaIII

Publicado no jornal " O Almeirinense" em 2006/10/16

“ Vinho&Zurrapa”, Vinho enquanto o positivo e Zurrapa enquanto o negativo.

O Vinho
A viabilidade financeira da Adega de Almeirim
De parabéns está a Direcção da Adega Cooperativa De Almeirim, pela solução para as dívidas da adega, que estavam a asfixiar muitos fornecedores e cooperantes.
A solução encontrada passou pela venda do património imobiliário e subsequente arrendamento com opção de compra, passados 15 anos (locação financeira imobiliária).
Não era uma opção má ou boa, era a única possível, devido à situação criada por sucessivos erros de gestão e talvez mais que erros ( os tribunais o dirão).
Os sócios poderão contar agora com pagamentos mais frequentes, embora de pouco valor, pelas uvas, mas conforme já perceberam, terão de trabalhar com preços destes ou em alternativa procurar outras actividades, porque o mercado não parece prometer mais.
De parabéns também o Sr. Presidente da Câmara, pela influencia pessoal e dedicação que colocou ao dispor da Direcção da Adega para viabilizar este negócio, o que lhe valeu um Voto de Louvor aprovado em Assembleia-geral.
Ainda de parabéns o Sr. Presidente da Câmara, porque estamos perante um negócio de milhões e como tal há impostos a pagar, desde logo o Imposto Municipal sobre Transmissão de Imóveis-IMT ( antiga SISA), como fica a cargo do comprador ( Banco), não se devia pedir isenção, mas o Sr.Presidente da Câmara prometeu à Direcção da Adega, um protocolo de desenvolvimento com a Adega em que esse valor (mais de €250.000) seriam reencaminhados para a Adega através de “subsidio”.
Por sugestão minha, apresentada em Assembleia-geral da Adega, seria também de toda a Justiça, que o valor do Imposto Municipal sobre Imóveis-IMI (antiga Contribuição Autárquica) a pagar pelo banco, nos próximos anos, seja de igual modo reencaminhado para a Adega, ou não sendo possível, que a autarquia use esses montantes na promoção dos vinhos do Concelho.

A Zurrapa
Prospecções arqueológicas em Paço Dos Negros
Fiquei a saber esta semana por um jornal da região, que a Câmara se prepara para impor as prospecções em terrenos privados, através da figura jurídica da “ requisição de bens”.
Pelo que tinha conhecimento, teriam Câmara e proprietário chegado a acordo sobre as escavações, não há então acordo.
A melhor solução seria, esgotar todas as hipóteses de acordo, o que não aconteceu, não ganha a Câmara com estas imposições a particulares, não ganha o proprietário, mas acima de tudo não ganha a população, a quem foram criadas algumas expectativas, de se poder encontrar no solo, algo de significativo valor arqueológico.
Também de negativo para a Câmara é o nulo investimento em material jurídico, conforme o confessado pelo meu colega jurista da Câmara (O Ilustre Dr. Víctor Baptista), que para fundamentar o parecer sobre a “ requisição de bens” apenas tinha na Câmara um manual do Prof. Marcelo Caetano, seria no mínimo indispensável além de outros, que a Câmara adquirisse os manuais do Prof. Freitas do Amaral (outra autoridade em Direito Administrativo), para que os pareceres jurídicos não fossem deste modo criticados.


Fazendas, 09 de Outubro de 2006
Cumprimentos do

Vítor Figueiredo

(Mail:ofreguesdasfazendas@sapo.pt e Blog:www.ofreguesdasfazendas.blogspot.com)

Wednesday, October 04, 2006

Só duas

Num julgamento
Promotor de Justiça chama a sua primeira testemunha, uma velhinha de idade bem avançada. Para começar a construir uma linha de argumentação, o Promotor pergunta à senhora:- Dona Genoveva, a senhora conhece-me, sabe quem eu sou e o que faço?- Claro que eu o conheço, Carlinhos! Eu conheci-o bebé. E, francamente, decepcionas-te-me muito. Mentes, trais a tua mulher, manipulas as pessoas, espalhas boatos e adoras mexericos.Achas que és influente e respeitado na cidade, quando na realidade és apenas um coitado. Ah, se eu te conheço! Claro que conheço!O Promotor fica petrificado, incapaz de acreditar no que estava a ouvir. Ele fica estático a olhar para o juiz e para os jurados.Sem saber o que fazer, aponta para o advogado de defesa e pergunta à senhora:- E o advogado de defesa, a senhora conhece?A senhora responde imediatamente.- O Toninho? É claro que conheço! Desde criancinha. Eu tomava conta dele. E ele também me decepcionou. É preguiçoso, puritano, alcoólico esempre a querer dar lições de moral aos outros sem ter nenhuma para ele. Ele não tem nenhum amigo e ainda conseguiu perder quase todos os processos em que actuou.Neste momento, o juiz pede que a senhora fique em silêncio, chama o Promotor e o advogado perto dele, debruça-se na bancada e diz baixinho aos dois:- Se algum de vocês perguntar à velha se ela me conhece sai desta sala preso! Fui claro?

O Novo Administrador
Uma empresa, achando que estava na altura de mudar o estilo de gestão, contratou um novo administrador.Este veio determinado a abanar as bases e tornar a empresa mais produtiva.No primeiro dia, acompanhado dos principais assessores, fez uma inspecção por toda a empresa.No armazém, todos estavam a trabalhar duro, mas um rapaz novo estava encostado à parede, com as mãos nos bolsos.Vendo uma boa oportunidade de demonstrar a sua nova filosofia de trabalho, o administrador perguntou ao rapaz:- Quanto é que ganhas por mês?- Quinhentos euros, porquê??- respondeu o rapaz sem saber do que se tratava do administrador que tirou quinhentos euros do bolso dando-os ao rapaz dizendo:- Aqui estão os teus quinhentos euros deste mês. Agora desaparece e nunca mais metas aqui os pés!O rapaz guardou o dinheiro e saiu o mais depressa que pôde.O administrador, enchendo o peito, pergunta ao grupo de operários:- Algum de vocês sabe o que este tipo fazia aqui?- Veio entregar uma pizza.