O FREGUÊS DAS FAZENDAS

Monday, March 05, 2007

Vinho&Zurrapa XI

Se não houvesse entrevista do Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Fazendas, estes dois posts seguintes, não existiam.

Publicado no Jornal "OAlmeirinense" de 2007/03/01 e último "Vinho e Zurrapa" amnistiado.

O Vinho

A.D.Fazendense e A.D.C.R de Paço dos Negros
A marcar pontos no futebol regional, foram os vencedores incontestados das respectivas séries de apuramento.
Embora nada esteja ganho, mas ficam os parabéns, por se tratar de verdadeiras equipas, os feitos são de todos, mas ninguém fica triste se mandar uns abraços mais fortes aos Presidentes António e Paulo e aos Treinadores Filipe Rego e Marco Bento, estes dois jovens, cujo voar nos indica que não os teremos por cá, muitos anos.
Como sugestão e agora que o tempo promete melhorar, porque não ir à bola com a família, acompanhando os clubes locais, Fazendense, União, Paço, Marianos, Raposa e Benfica do Ribatejo.

A Zurrapa
O que se diz e o que fica por dizer.
A entrevista do Sr. Pres. da Junta de F. de Fazendas a este jornal é bem ilustradora desta realidade.
A respeito da construção da rotunda no entroncamento da Rua Dr. Guilherme N. Godinho com a Rua P.e Eduardo R da Silva,
Disse: Que os proprietários do terreno pedem uma exorbitância pela venda à Câmara, preços que não são praticados nem em Lisboa, e que os mesmos queriam era vender todo o terreno.
Não disse: Que é o encarregado das negociações, que a família Cocharro pede €7.500 (mil e quinhentos contos), pela parcela necessária à obra, verba que a Câmara não aceita, podendo expropriar se achar caro e fazer a obra. Que ofereceu pelo terreno todo (cerca de 2.000m.2, com três frentes e a maior capacidade de construção na vila) €150.000 (trinta mil contos), os empreiteiros podem parar de rir. Ficando também por dizer a que fim se destinava o terreno não necessário à obra.
Sobre a Direcção das Escolas, Associação de Pais e Pavilhão.
Disse: que a Direcção não quer assinar o protocolo com a Junta sobre a utilização do pavilhão, que estão fechaduras partidas, que a Direcção permitiu conjuntamente com a Associação de Pais que os alunos tivessem um ano sem água quente nos balneários e que a Câmara deu os terrenos para a construção do pavilhão.
Não disse: Que já foi o responsável pelas escolas e agiu exactamente como age agora a Direcção, que é professor na Escola e devia enquanto tal, informar sobre as fechaduras e falta de água quente, problema com seis meses e não um ano (incluído o Verão e as férias grandes) e se a Direcção não resolvesse, denunciar então publicamente. Que este ataque à Direcção e pais se deve apenas ao facto dos mesmos já terem dito o que queriam para a Escola, ou melhor quem não queriam (o Sr. Eng. Martins). Que quem deu os terrenos para a construção do pavilhão foi a Junta e não a Câmara, quando não se sabe pergunta-se, sempre é melhor que informar incorrectamente.
Sobre o Posto dos Correios.
Disse: Que a Junta teve de ficar com o Posto, senão deixava de haver este serviço na Freguesia.
Não disse: Que ficou nesta posição de “cócoras” com “o menino nas mãos” porque não lutou com a população, aquando do encerramento do posto público, como haviam lutado os executivos da Junta anteriormente, por melhores condições no posto da Rua Marechal Carmona e pela abertura do posto público administrado pelos CTT na Rua Dr. Guilherme N. Godinho.
Também não disse o valor do negócio com os CTT, uma vez que os utentes desta Freguesia pagam mais que todos os demais, pagam as taxas iguais, mas depois pagam através do seus impostos os custos do serviço, suportados pelo orçamento da Junta, porque a verba paga pelos CTT nem paga a funcionária.

Cumprimentos do
Vítor Figueiredo