TARRAFAL
Ficção
TARRAFAL
Cabo-Verde, 24 de Abril de 1974
Hoje visitei aqui o meu irmão, para cá enviado pela Policia do Estado, cometeu um crime, que foi, um familiar contrair núpcias com um “dissidente” do regime.
Tentei consola-lo e dando-lhe um abraço forte, disse-lhe - meu irmão tem força e esperança, porque amanhã virá um novo dia!
Sorriu para mim e quis acreditar, parece que a esperança invadiu o seu rosto amargurado.
De facto o amanhã (25 de Abril de 1974) virá, mas algo me diz que em 2006, o meu irmão será de igual modo castigado pelo mesmo crime.
TARRAFAL
Cabo-Verde, 24 de Abril de 1974
Hoje visitei aqui o meu irmão, para cá enviado pela Policia do Estado, cometeu um crime, que foi, um familiar contrair núpcias com um “dissidente” do regime.
Tentei consola-lo e dando-lhe um abraço forte, disse-lhe - meu irmão tem força e esperança, porque amanhã virá um novo dia!
Sorriu para mim e quis acreditar, parece que a esperança invadiu o seu rosto amargurado.
De facto o amanhã (25 de Abril de 1974) virá, mas algo me diz que em 2006, o meu irmão será de igual modo castigado pelo mesmo crime.
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