O FREGUÊS DAS FAZENDAS

Thursday, October 25, 2007

Reconversão profissional

Por vezes temos de mudar de actividade, independentemente da nossa idade.
Veja-se a "Ti Julha Pescadora" que não teve qualquer problema em adaptar-se á nova realidade

No reino da balbúrdia só disto acontece

Extinção da ALDESC deixa 28 trabalhadores no desemprego.
O futuro profissional dos 28 trabalhadores dos quadros da ALDESC é agora uma incógnita.
Tal como avançamos na última edição, a Câmara de Almeirim aprovou a extinção da empresa municipal na reunião privada da passada segunda-feira, 22 de Outubro, mas o executivo ainda está a estudar uma solução para colocar os empregados que asseguravam o funcionamento dos equipamentos públicos que a empresa geria.
A hipótese de abrir concurso público ao qual os funcionários poderão concorrer é uma das hipóteses, embora nada tenha ficado decidido na reunião.
Segundo informações fornecidas pelo executivo do PS aos vereadores da oposição, a empresa tinha 28 trabalhadores no quadro, 25 na parte desportiva e três no sector da cultura, além de 11 colaboradores em regime de prestação de serviços, mas sem contrato de trabalho.
A extinção da ALDESC, que estava numa grave situação financeira, foi avançada de surpresa pelo executivo do PS, face ao novo enquadramento jurídico que vai reger as empresas municipais. A proposta acabou por passar com os quatro votos dos vereadores socialistas e do vereador do PSD; o vereador e ex-presidente do conselho de administração (CA) da empresa, Francisco Maurício votou contra e a vereadora da CDU, Manuela Cunha, optou pela abstenção. “Ao longo de todos estes anos, fui quem mais criticou e chamou a atenção para a inutilidade da ALDESC, mas vi-me na obrigação de me abster por consideração à situação laboral dos trabalhadores”, explicou a vereadora.
O presidente Sousa Gomes e os vereadores Pedro Ribeiro e José Carlos Silva, actuais membros do CA da empresa, participaram na votação depois de ter sido distribuído um parecer favorável do consultor jurídico da autarquia.
"O Ribatejo ON-LINE de 2007/10/24".

Monday, October 22, 2007

ANALFABETO POLITICO

In: opaisdoburro.blogspot.com
Não há pior analfabeto que o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
Bertolt Brecht (1898-1956.

Thursday, October 18, 2007

ALDESC

A Noticia do jornal " O MIRANTE""
PS diz que Aldesc já não serve interesses do município
A Câmara de Almeirim adiou a deliberação sobre a extinção da empresa municipal de desporto e cultura - Aldesc para uma reunião extraordinária a realizar no dia 22 de Outubro.
Estava prevista uma decisão na sessão camarária de segunda-feira, dia 15, mas perante algumas dúvidas levantadas sobre a situação dos trabalhadores da empresa de desporto e cultura e os moldes de encerramento a proposta da maioria socialista acabou por não ser votada.Na base da ideia de acabar com a empresa municipal está o facto dos vereadores que fazem parte do conselho de administração da Aldesc não poderem tomar deliberações sobre a mesma nas reuniões do executivo, segundo diz a proposta. Situação que poderia ser ultrapassada com a nomeação de uma administração constituída por outras pessoas, que teriam que ser remuneradas, o que iria fazer aumentar as despesas."
Só umas pequenas notas para relembrar.
"PS diz"?-
- O Vereador Mauricio embora "dissidente"´foi eleito pelo PS
- Os deputados PS ainda não se manisfestaram.
- A Comissão Politica Concelhia do PS, não se manifestou.
- O Vereador e vice presidente Pedro Ribeiro defende isto no seu blogue " reflexoesdocidadao.blogspot.com" em Julho de 2006.
"O facto de pertencer a um partido que apoia o Governo, nem sempre é sinónimo de concordar com tudo aquilo que este faz.
Neste caso, tenho uma opinião diferente do Secretário de Estado da Administração Local sobre a questão de os autarcas poderem ou não acumular com as Empresas Municipais.
Esta forma de organização veio dar uma flexibilidade e uma agilidade aos Municípios que de outra forma seria muito difícil. A título de exemplo, sem Empresa Municipal em Almeirim, não seria possível à autarquia ter um quadro de docentes na área da Natação como tem, uma vez que seria obrigada ou a admiti-los todos no quadro, situação impossível financeiramente e que eles, maioritariamente professores, não quereriam, ou então a mudar frequentemente, com todos os inconvenientes para os utentes e consequentemente para a organização, em termos de serviço ao público.
As empresas devem ser encaradas como uma extensão das Câmara e é ai que discordo desta proposta do Governo. Se bem que em casos de grandes autarquias, como Lisboa, Porto, Coimbra, etc., haverá necessidade de ter gestores exclusivos, na esmagadora maioria dos casos podem e devem ser os vereadores das áreas a assumir a gestão dessas empresas.
Concordo no entanto, tal como acontece em Almeirim, que esses Administradores não recebam qualquer tipo de vencimento, seja ordenado, senhas de presença ou outro, deste modo estas organizações não se podem transformar naquilo que aconteceu em alguns municípios, ou seja, formas encapotadas de aumentar os ordenados dos Presidentes de Câmara e vereadores".
O que digo eu:
- O que se passou na Segunda- Feira foi que o Sr. Presidente apressadamente e sem que se saiba o porquê desta pressa, quiz acabar com a ALDESC com uma simples deliberação camarária.
Mais uma vez esqueceu que existem leis e que são para cumprir.
O Sr. Presidente da Assembléia Municipal teve a gentileza de informar acerca dos procedimentos e leis a seguir na extinção das EM´S., no blog "nossomoscapazes.blogspot.com "Afinal não custava nada perguntar e evitavam-se "barbaridades" como por exemplo dizer "que os funcionários da ALDESC teriam de passar por concursos públicos".

Sociedades Ribatejanas

Vide com atenção como funcionam as "sociedades"ribatejanas.
servem para servir apenas um ou alguns sócios.

Noticia do Jornal "O MIRANTE"

SECÇÃO: Sociedade
"Autarcas consideram abusiva atitude do presidente da câmara António Rodrigues
Câmara de Torres Novas pôs canil a funcionar sem informar os outros municípios parceiros
A inauguração com pompa e circunstância decorreu na sexta-feira, mas o equipamento já funcionava há meses.
O canil intermunicipal de Alcanena, Entroncamento, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha foi inaugurado com pompa e circunstância na sexta-feira passada mas há seis meses que as celas já têm canídeos, capturados e colocados ali pelo município de Torres Novas.
Uma situação desconhecida dos municípios parceiros que a O MIRANTE manifestaram o seu desagrado pelo que chamam de “utilização abusiva” da autarquia torrejana.
O vice-presidente da Câmara do Entroncamento ficou “surpreendido e admirado” com o facto de o canil se encontrar em pleno funcionamento, “já com muitos animais”, no dia da inauguração. Luís Boavida (PSD), vereador do pelouro que representou o município na cerimónia, considera que o procedimento por parte da autarquia de Torres Novas foi “menos correcto”, até porque o canil do Entroncamento tem cerca de 80 canídeos a viver em “más condições” e aguardava a abertura do novo espaço para ali colocar alguns.
Nas celas do canil intermunicipal, situado na freguesia de Parceiros de Igreja, estavam 43 cães e cinco gatos na sexta-feira passada. Mas, segundo um dos funcionários, o canil já chegou a albergar mais de cem animais, todos capturados no concelho de Torres Novas. A autarquia promoveu inclusive uma campanha pública de adopção que possibilitou a doação de dezenas de animais. Uma acção feita sem qualquer conhecimento oficial dos municípios parceiros, que aguardavam pela possibilidade de enviarem parte dos seus canídeos para o canil.
Foi através dessa campanha que Luís Azevedo, presidente da Câmara de Alcanena, ficou a saber que o canil estava oficiosamente aberto e cheio de animais. Uma situação que lhe desagradou e o levou mesmo a chamar a atenção ao seu colega de Torres Novas. “Na altura disse-lhe que considerava a sua atitude pouco correcta porque o canil é intermunicipal, não estando por isso ao serviço exclusivo da Câmara de Torres Novas”, confirmou Luís Azevedo ao nosso jornal.
Foi por uma “urgência” que o presidente da Câmara da Barquinha ficou a saber que o canil estava a funcionar há meses.
Miguel Pombeiro confessou ao nosso jornal ter “tomado a iniciativa” de contactar a autarquia de Torres Novas para averiguar da possibilidade de colocar no novo canil cinco cães. É por isso que no dia da inauguração a única excepção à hegemonia canídea torrejana era protagonizada pelos cães vindos da Barquinha.
O último documento oficial sobre o processo do canil intermunicipal foi a proposta de regulamento do canil/gatil, efectuada pela empresa consultora João de Bianchi Villar, aprovada primeiro nas reuniões dos executivos e posteriormente nas assembleias municipais.
O desconhecimento do processo por parte dos parceiros motivou até uma situação caricata – a Câmara do Entroncamento adquiriu recentemente um atrelado para utilizar como meio de transporte dos cães para Parceiros de Igreja simplesmente porque não sabia que Torres Novas, a câmara que ficou encarregue da gestão do canil, tinha já adquirido um veículo para o efeito. “Se soubéssemos não tínhamos gasto o dinheiro no atrelado”, diz o vice-presidente do município do Entroncamento."
Por: Margarida Cabeleira

Wednesday, October 03, 2007

Novos aprendizes têm razão

Resposta ao artigo intitulado “ Os velhos mestres têm sempre razão”, dos senhores presidentes da Câmara Municipal de Almeirim, Da Junta de Freguesia de Fazendas de Almeirim e Sr. Domingos Martins, publicado na edição de 1 de Setembro de 2007 do "Almeirinense", que não foi publicada pelo mesmo.


Porque será que os “NOVOS APRENDIZES” têm razão?

Pensava eu que andava a "falar" para o ar! "Afinal parece que estou a incomodar...e é inútil mandarem-me calar" como diz o Velho Mestre Manuel Alegre!
Isto tudo a propósito de sentir a obrigação e o dever na defesa do meu bom nome e da minha família, da honra pessoal e profissional.
Por isso, recorro ao direito que me assiste de responder ao "despropósito" de um artigo de "opinião" subscrito pelos Presidente da Câmara, Presidente da Junta de Fazendas e Domingos Martins, tendo os primeiros usado indevidamente o lugar político que ocupam, num claro abuso de poder e intimidação reflectindo algum "nervosismo" que de repente, os atingiu.
Uma das coisas que mais gosto na vida é de ouvir gente que tem histórias para contar, que as conta e que as sabe contar. Acontece que, quer o cidadão José Gomes que foi eleito para Presidente da Câmara de Almeirim, quer o cidadão Eng.º Martins, eleito para Presidente da Junta de Fazendas, tanto quanto sei não são grandes contadores de histórias, e, de acordo com a Lei "contar histórias não integram as competências políticas desses cargos".
Parece difícil, mas o Presidente da Câmara tem de entender que, em democracia não existe "crime por emitir opiniões" e que a essência do regime democrático é precisamente podermos exprimir livremente a nossa opinião, ou não será assim?
Nestes termos, aconselho-o a ser mais comedido nas suas afirmações e "deixar" essa atitude de "coitadinho e vítima" que anda a ser “perseguido” pelo Dr. Vitor Figueiredo.
O Presidente da Câmara é eleito para liderar o desenvolvimento económico e social com vista ao bem-estar da população e não para se deixar "emaranhar" na defesa de interesses particulares que apenas prejudicam seriamente o Concelho. Não acredito que ainda não tenha entendido isso...
MAS PASSAMOS AS FACTOS:
1º Caso - Tribunal de Almeirim - O senhor pensa que "uma mentira tantas vezes dita, acaba por ser entendida como verdade", está enganado e que, pela última vez, fique bem esclarecido que Vítor Figueiredo nunca defendeu a saída do Tribunal de Almeirim; pelo contrário, foi o senhor que até desistiu dos seus compromissos de construir o edifício na Zona Norte, estando actualmente esse terreno ocupado com o "jogo da petanca".
Será que esqueceu este compromisso para com a população de Almeirim?
Não será por falta de meios financeiros, para quem não se importa de "comprometer as gerações de Almeirinenses a suportar mais de 220 milhões de euros nos próximos 40 anos!".
É conhecida a falta de funcionários e organização no Tribunal e foi disso que se tratou, levando a Ordem dos Advogados, por unanimidade a exigir a sua satisfação. E se alguma coisa melhorou no Tribunal de Almeirim, deve-se em primeiro lugar à luta dos Advogados e ao enorme esforço dos Magistrados, Funcionários e Advogados e não a iniciativas presidenciais.
2º Caso - ÁGUAS DO RIBATEJO – O que se sabe sobre esta sua "iniciativa" é de que ela atinge os cidadãos de Almeirim com os maiores aumentos de preços da água jamais vistos até hoje, para além de terem de suportar o pagamento de mais de 220 milhões de euros em 40 anos. Concerteza o senhor fará ideia dos investimentos que podiam beneficiar Almeirim com estes meios financeiros. Será que retirar aos reformados os benefícios, fazendo-lhe aumentar a água para mais do dobro, é uma boa acção? Um projecto de sucesso?

3.º Caso - LIDERANÇA E OUTRAS COISAS MAIS – Dá para rir a questão da liderança! A não ser quem o rodeia, já mais ninguém acredita nessa sua qualidade! O senhor ainda não compreendeu, que pelo menos nos últimos 4 anos deixou de liderar o que quer que liderasse e é o exemplo "porque tantos políticos acabam tantas vezes por ficar associados a más políticas".
O senhor, ultimamente, parece ter esquecido a principal razão pela qual foi eleito, ou seja, a defesa dos interesses públicos do Concelho de Almeirim e colocou na sua gaveta projectos essenciais ao desenvolvimento da nossa terra. Aliás ninguém neste momento conhece qualquer projecto estrutural para o nosso Concelho.
Enumero apenas alguns que estão na gaveta.
- Projecto de investimentos para a construção da central de biomassa
- Projecto para a Compal fornecer água quente para as piscinas municipais, gratuitamente
- Projecto da circular externa de Fazendas de Almeirim (projecto regularizador urbano e de desenvolvimento)
- Projecto do Centro Cultural de Fazendas de Almeirim
- Revisão do Plano Director Municipal que dura há 8 anos
Se esqueceu tudo isto, não será difícil, como pretende, esquecer o Dr. Vítor Figueiredo.
Ao Presidente da Junta que considera “depreciativo” o conceito “Charneco” digo que sinto muita honra em ser considerado "Charneco", pela sua cultura, dignidade, postura, moral, ética e comportamento solidário um "Charneco nunca verga". Ao lutar pela sua honra e dignidade , valores familiares e amizade solidária "Os Charnecos" são um exemplo para muitos outros; é esta cultura e comportamento que me ensinaram e que quero continuar a transmitir, desde logo aos meus filhos. Os que não gostam de ser “Charnecos", paciência!
Em relação às divagações sobre Politica/Festas/Religião, nem sequer comento.
Ao Militante Indignado Domingos Martins, digo que podia esperar pela decisão judicial, uma vez que, ao que sei foi convidado como testemunha do Presidente. Por vezes distraímo-nos e pela distracção e está desculpado.
Ao Presidente da Câmara, digo, se o odiasse, estaria doente, porque o ódio é isso, uma doença que destrói tudo no ser humano e graças a Deus não sofro de tal doença.
Em relação ao “bem” que me fez, não me lembro de tal, mas admito que sim. Mas, se o “pagamento”, seria não ter opinião própria então deveria primeiro ter-me perguntado se eu queria pagar tal preço. Como se diz por cá: tinha-o “desenganado” num minuto.
Afinal, o que incomoda: as “falsidades”? Ou as verdades?

Fazendas de Almeirim, 17 de Setembro de 2007.
Vítor Figueiredo.

Tuesday, October 02, 2007

Puxão de orelhas

Diz "O Mirante-On-line" de hoje


"SECÇÃO: Política
2 Out 2007, 07:15hPresidente da Câmara de Torres Novas “puxa as orelhas” a Sousa Gomes
O presidente da Câmara de Torres Novas, António Rodrigues (PS), “puxou as orelhas” ao seu colega de Almeirim por este ter falado publicamente sobre o interesse do município torrejano em associar-se à empresa Águas do Ribatejo. A confidência foi feita pelo vice-presidente, Pedro Ferreira, na última assembleia municipal de Torres Novas.
A questão foi levantada pelo vereador da CDU Ramiro Marques que, na ausência de António Rodrigues, questionou o vice-presidente da autarquia sobre a noticia saída na imprensa em que o presidente da Câmara de Almeirim, Sousa Gomes (PS), anunciava publicamente o interesse do município torrejano em aderir à empresa intermunicipal criada para gerir o sector das águas na região da Lezíria.
“É lamentável e deselegante que seja o presidente de um outro município a informar os munícipes de Torres Novas sobre essa intenção”, referiu Ramiro Marques, adiantando não ter conhecimento que esse assunto alguma vez tenha sido discutido ou sequer aflorado em reuniões do executivo torrejano.
Fazendo as honras da casa Pedro Ferreira confirmou que o assunto nunca tinha sido levado a qualquer reunião do executivo camarário e salientou que não passava apenas de uma possibilidade. “A adesão à Águas do Centro é um desafio interessante mas neste momento está tudo em aberto. Tanto podemos optar por essa empresa como por outra, como a Águas do Centro” elucidou o vice-presidente."

Meu Comentário
Para quando o segundo jantar de desagravo a Sousa Gomes que o Sr. Rodrigues da Câmara de Torres Novas e Presidente da Federação do PS Santarém, promoverá?

Monday, October 01, 2007

De Luto

Mesmo com autor aniversariante hoje o Freguês está de Luto.

O Amigo
José da Conceição Rodrigues Mouco
Zé Quitas,
como gostava de ser chamado, pois era assim tratado por sua mãe, deixou-nos ontem.
vitima de acidente de viação.
Um Grande Abraço para ele
e que espere uns bons anitos por nós, onde quer que esteja.